quarta-feira, 28 de abril de 2010

ATIVIDADE 2- Mapa Conceitual

Olá turm@!
A atividade 2 do Modulo TV e vídeo consiste na elaboração de um Mapa Conceitual com os conteúdos “A Televisão e escola, a TV e o vídeo na sala de aula”.

E agora? Por onde começar?

Não precisa ficar desesperado se você nunca elaborou um Mapa Conceitual. Você vai tomar como exemplo o modelo disponível no e-proinfo em BIBLIOTECA-MATERIAL DO PROFESSOR, tema Mapa Conceitual, subtema Modelo. Clique em consultar e vai aparecer o link para abrir o arquivo.

Mas antes de começar, que tal compreender o que é um Mapa Conceitual e para que ele serve?

Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno. Mapas Conceituais podem ser usados como um instrumento que se aplica a diversas áreas do ensino e da aprendizagem escolar, como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em educação.
(Fonte: http://penta2.ufrgs.br/edutools/mapasconceituais/defmapasconceituais.html)

Quer saber mais a respeito dos Mapas Conceituais? Sugiro o artigo “Mapas conceituais e uma proposta de categorias construtivistas para seu uso na avaliação da aprendizagem”, de Italo Modesto Dutra, disponível aqui.

Achei um passo a passo para elaborar mapa conceitual que pode auxiliar ainda mais na atividade:

1 – Identifique os conceitos pertinentes: Quais são os conceitos mais importantes sobre o tema a ser considerado? Selecione e faça uma lista. Esses conceitos devem ser compostos, preferencialmente, por uma única palavra (use, no máximo 2 ou 3 palavras para designar um conceito).

2 – Ordene os conceitos selecionados: Organize a lista de conceitos do seu grupo colocando na parte superior da lista os conceitos mais amplos e gerais, deixando na parte inferior da lista os conceitos mais específicos.

3 – Organize os conceitos: Comece o seu MC colocando os conceitos mais gerais na parte superior da folha. Freqüentemente, há somente 1, 2 ou 3 conceitos gerais na parte superior do Mapa Conceitual.

4 – Incorpore outros conceitos: Agora, selecione outros 2, 3 ou 4 sub-conceitos para adicionar embaixo dos conceitos gerais. Evite colocar mais do que 3 ou 4 conceitos embaixo de qualquer outro conceito. Quando existirem 5 ou mais conceitos relacionados com um conceito mais amplo, você pode adicionar um conceito intermediário entre eles, criando um outro nível de hierarquia no seu mapa. Inclua mais conceitos se você achar necessário.

5 – Ligue os conceitos em conexões explicativas: Faça setas (linhas que indicam o sentido de leitura) entre os conceitos unindo-os 2 a 2. Sobre essa linha escreva 1 ou poucas palavras que definam uma relação entre os conceitos. Essa conexão deve criar sentido, formando uma unidade semântica. Dicas! [1] Sempre utilize um verbo para expressar a relação entre 2 conceitos. [2] Tome cuidado com o uso de conceitos no singular e/ou plural: o verbo do termo explicativo deve concordar com os conceitos.

6 – Revise e altere seu mapa: Dificilmente fazemos um bom Mapa Conceitual na primeira tentativa. Por outro lado, você não precisa jogá-lo fora e começar tudo novamente. Revise e altere a primeira versão do seu Mapa Conceitual. Você pode incluir, retirar ou alterar os conceitos gerais e específicos. Esse momento é muito valioso, pois vai acelerar seu aprendizado: quanto mais você tentar melhorar seu mapa, mais você aprenderá sobre o assunto em questão.

7 – Verifique possíveis ligações cruzadas: Após refletir sobre seu Mapa Conceitual você pode achar importante ligar conceitos que estão em diferentes partes do mapa. Adicione novas ligações entre os conceitos: as ligações cruzadas podem ajudar você a observar novas maneiras de relacionar os conceitos, ajudando no seu aprendizado.

8 – Incorpore exemplos específicos e alguns conceitos: Adicione exemplos específicos a alguns conceitos do seu mapa para que você consiga relacioná-lo com partes específicas do seu tema de interesse.

9 – Entenda seu Mapa Conceitual: É possível elaborar diferentes mapas para o mesmo conjunto de conceitos. Por isso, não se preocupe em buscar a “resposta certa”, pois ela não existe. O Mapa Conceitual é pessoal e ele certamente vai mudando na medida em que você vai adquirindo mais conhecimentos. Assim, é natural que você mude seu mapa de conceitos ao longo do desenvolvimento do seu projeto de pesquisa. Como as fotos, os Mapas Conceituais também mudam com o tempo...

10 – Identique a pergunta que seu Mapa Conceitual responde: Todo Mapa Conceitual tenta responder uma pergunta por meio de proposições que relacionam conceitos. Após a revisão, leia seu Mapa Conceitual em voz alta e pense: qual a pergunta que seu Mapa Conceitual responde? Você pode pensar em várias perguntas, mas selecione aquela que é melhor respondida pelo seu Mapa Conceitual.

(Autor: Carlos Eduardo Godoy. Fonte: Clique aqui)

Espero que aproveitem as dicas para fazer um excelente trabalho! ;)

Abraços e bons estudos!

P.S. Não esqueçam de participar da enquete para marcarmos o nosso bate-papo!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ATIVIDADE 1- Módulo TV e vídeo

Olá turm@!
A primeira atividade do Módulo TV e Vídeo é a participação no Fórum "TV na Escola e os Desafios de Hoje".

O que é pra fazer?

Assistir ao vídeo "A televisão como vitrine" que está disponível em MÓDULO-CONTEÚDO MÓDULO.
Depois de assistir, reflita a seguinte questão: Que postura você adota frente aos conteúdos veiculados pela televisão?

Para ajudar a sua reflexão, responda: Você seleciona os programas? Você questiona o que é divulgado? Busca outras fontes para comparar?

Depois de refletir, elabore sua resposta e poste no fórum.

E o que mais? Não esqueça de comentar as contribuições dos colegas e interagir.

Um texto muito interessante que pode lhe auxiliar nesta reflexão é aquele de Rosa Maria Bueno Fisher, intitulado "Debate: Televisão e Educação". Esse texto está postado aqui.

Até que dia pode fazer? Você pode postar essa atividade até o prazo final do módulo (Dia 16/05), porém aconselho a fazer o mais rápido possível para nãoa acumular atividades.

Abri uma enquente no e-proinfo para marcarmos um bate-papo. Vote no melhor horário. Para votar é só acessar o ambiente e ir em INTERAÇÃO - ENQUETE.

Abraços e bons estudos!

domingo, 25 de abril de 2010

Recomeçar!

Olá, turm@!
Hoje é um ótimo dia para refletirmos sobre o recomeço. Alguns cursistas estão recomeçando no curso depois de fazer as atividades de recuperação, outros saíram do curso por motivos particulares e a maioria vai retomar as atividades porque estava aguardando o período de recuperação dos colegas.
Como a nossa vida não se resume somente ao Curso de Mídias eu trouxe uma mensagem para reflexão.

Recomeçar

Não importa onde você parou …
Em que momento da vida você cansou…
O que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
É renovar as esperanças na vida e o mais importante:
Acreditar em você de novo…
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para “chegar” perto de você.
Recomeçar…
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você que chegar?
Ir alto… sonhe alto…
Queira o melhor do melhor…
Pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos…
Se pensarmos pequeno coisas pequenas teremos ….
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar em nossa vida.
“Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.”
Carlos Drummond de Andrade

Desejo um novo e feliz recomeço a todos vocês!
Tenham disciplina, coragem e empenho no curso. Durante a semana vou postar aqui no blog mais algumas dicas para o Módulo TV e Vídeo.
Boa semana e bons estudos!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Canal TV e Vídeo


Olá turm@!
Falta pouco para começarmos oficialmente o nosso Módulo III (TV e vídeo). Enquanto isso, vocês já podem sentar no sofá, pegar o controle e sintonizar o canal...rsrs. Os alunos que foram aprovados nos Módulos I e II já podem acessar o conteúdo do módulo e as atividades propostas.
Para quem prefere evitar aquelas "interferências" na hora de ler o módulo on-line pode baixar o arquivo em PDF e assim vai ter a oportunidade de ler o conteúdo mesmo quando estiver sem internet. Para baixar o arquivo do Módulo III em PDF, clique aqui.
Para provocar as discussões sobre o tema eu separei um artigo muito interessante:

DEBATE: TELEVISÃO E EDUCAÇÃO
Rosa Maria Bueno Fischer

Que importância tem a TV em nosso cotidiano? Por que ela se torna objeto de preocupação de políticos, de empresários, de pensadores, artistas e especialmente, de pais e educadores?

Que poder teriam as imagens que diariamente nos chegam, as quais buscamos com tanto interesse e às vezes até paixão?

O fato é que a TV se transformou num eletrodoméstico do qual já não abrimos mão: ela é um objeto técnico, eletrônico, que habita a intimidade das residências, das salas de estar e jantar, das cozinhas e dos quartos de dormir, bem como refeitórios de escolas, salões de festa, bares e restaurantes, com suas imagens eletrônicas que se tornam para nós quase uma necessidade básica. Mas a TV é sobretudo um meio de comunicação, isto é, participa de um complexo aparato cultural e econômico de produção e veiculação de imagens e sons, informação, publicidade e divertimento. Num caso como no outro, o certo é que a televisão é parte integrante e fundamental de complexos processos de veiculação e de produção de significações, de sentidos, os quais por sua vez estão relacionados a modos de ser, a modos de pensar, a modos de conhecer o mundo, de se relacionar com a vida.

A TV – poderíamos dizer – opera como uma espécie de processador daquilo que ocorre no tecido social, de tal forma que tudo deve passar por ela, tudo deve ser narrado, mostrado, significado por ela. O que é invisível para as objetivas da TV não faz parte do espaço público brasileiro – escreve Eugênio Bucci em seu livro Brasil em tempo de TV. Para o autor, o modelo de televisão que temos no Brasil permite que se produza através dos programas veiculados e do próprio hábito cotidiano de assistir a TV uma espécie de unificação do país no plano do imaginário. Assim, se a sociedade é outra porque existe a TV, falar da televisão brasileira é falar do Brasil, e discuti-la significa debater parte significativa de nossa realidade (Cf. Bucci, 1997, p. 11-38).

Ao mesmo tempo em que há essa função maior, ampla, da TV no mundo social, é preciso compreender também que, sem sombra de dúvidas, a TV se torna, cada vez mais, um lugar privilegiado de aprendizagens diversas; aprendemos com ela desde formas de olhar e tratar nosso próprio corpo, até modos de estabelecer e de compreender diferenças: diferenças de gênero (isto é, na TV aprendemos todos os dias como são ou devem ser homens e mulheres), diferenças políticas, econômicas, étnicas, sociais, geracionais (aprendemos modos de agir, modos de ser de crianças, de negros, de pobres ou ricos, e assim por diante).

As profundas alterações naquilo que hoje compreendemos como público ou privado, igualmente, têm um tipo de visibilidade especial no espaço da televisão e da mídia de um modo geral. Refiro-me aqui a modos de ser e estar no mundo, narrados através de sons e imagens, que acabam por ter uma participação significativa na vida das pessoas. São modos de vida que de alguma forma pautam, orientam, interpelam o cotidiano de milhões de cidadãos brasileiros – ou seja, participam da produção de sua identidade individual e cultural e operam sobre a constituição de sua subjetividade.

A crescente valorização da vida privada seria um exemplo disso. Ela corresponde não só ao elogio do individualismo, como expõe a grande separação e até mesmo oposição entre a esfera privada, de um lado, e as esferas social e política, de outro. Considerando a ação dos meios de comunicação, nesse sentido, poderíamos apontar para uma série de problemas novos, produzidos justamente pela excessiva exposição do privado: parece que, para sermos realidade, precisamos ser vistos e ouvidos no espaço público da mídia (especialmente na TV). Que é feito de nossos sentimentos, num tempo em que eles precisam tão avidamente ser plenamente falados e expostos? Que encanto extraordinário tem a esfera pública midiática, a ponto de por ela nos desfazermos de nossa intimidade? Para a filósofa Hanna Arendt, essa ampliação da esfera privada não a transforma em pública; pelo contrário, significa que a esfera pública perdeu espaço e também que estar na companhia uns dos outros parece ter perdido força: ficamos cada vez mais privados de ver e ouvir profundamente os outros, já que estamos tão voltados para nós mesmos. E isso é aprendido todos os dias nas telas da TV.

Assim, para a educação, torna-se fundamental discutir e pensar sobre o quanto nós, professores, talvez saibamos muito pouco a respeito das profundas transformações que têm ocorrido nos modos de aprender das gerações mais jovens. Afinal, o que é para eles estar informado ou buscar informação? De que modo seu gosto estético está sendo formado? O que seus olhos buscam ver na TV, o que olham e o que dizem do que olham? Que sonoridades lhes são familiares, aprendidas nos espaços da mídia? O que lhes dá prazer nessas imagens midiáticas? Com que figuras ou situações alunos e alunas se identificam mais acentuadamente? Que modos de representar visualmente os objetos, os sentimentos, as relações entre as pessoas são cotidianamente aprendidos a partir da linguagem da televisão? De que modo vamos aprendendo a desejar este ou aquele objeto, através das imagens e sons da TV? Que novos modos de narrar, de contar histórias, aprendemos através da experiência diária com a TV?

Essas perguntas, como se vê, procuram não separar forma de conteúdo. Elas apontam para o fato de que a própria linguagem da TV, todos os recursos utilizados para a elaboração de um programa ou mesmo um comercial, e ainda, todas as estratégias de veiculação desses produtos, os modos como eles são dirigidos a este ou àquele público, também comunicam algo, participam da defesa de um ponto de vista, de uma idéia, e assim por diante.

Ao investigar as características da imagem eletrônica aprendemos que ao ver TV completamos as figuras da tela, pois se trata de uma imagem feita de milhares de pontos de luz; aprendemos que a TV é feita para espectadores dispersos, que a toda hora são chamados a prestar atenção em algo; aprendemos também que a pequena tela exige primeiros planos, detalhes, mas ao mesmo tempo é necessário que os cenários não contenham elementos em profusão, que sejam limpos, despojados, distintos da chamada realidade.

Esses são apenas alguns elementos da linguagem televisiva, das condições concretas de produção e veiculação das imagens eletrônicas, que podem tornar-se básicos para um trabalho educacional, com estudantes de todos os níveis. As imagens da TV, suas diferentes estratégias de linguagem (o som, a edição, o texto falado, o texto escrito, os cortes, a escolha dos cenários e dos atores e apresentadores) – tudo isso precisa ser pensado simultaneamente dos pontos de vista técnico e comunicacional, social, cultural, educativo. Ao estudar a TV e sua linguagem, a TV e suas estratégias de veiculação, podemos questionar as opções assumidas: Será que um programa infantil sempre deve ser apresentado por uma fada loura? Será que sempre precisamos ensinar coisas aos espectadores infantis? Por que nos programas de entrevista parece quase obrigatório que o convidado praticamente faça confissões, exponha sua intimidade sexual e amorosa? Por que as imagens da TV, como escreve Beatriz Sarlo (1997), são apresentadas em tanta quantidade, são tão excessivas e rápidas, e ao mesmo tempo informam tão pouco? Isso é próprio da TV?

Ou seja, quando nos propomos a estudar a TV, começamos a discutir sobre escolhas feitas na elaboração de um produto que nos chega, na intimidade de nossas casas, no cotidiano de nossas vidas. E essas escolhas inevitavelmente envolvem valores, posições políticas, éticas, estéticas. Envolvem também compreender, como escreve Milton Almeida, que a transmissão eletrônica de informações em imagem-som propõe uma maneira diferente de inteligibilidade, sabedoria e conhecimento, como se devêssemos acordar algo adormecido em nosso cérebro para entendermos o mundo atual, não só pelo conhecimento fonético-silábico das nossas línguas, mas pelas imagens-sons também (Almeida, 1994, p. 16).

Fonte: Site da TVE Brasil

Que tal deixar aqui o seu comentário a respeito do texto?
Abraços e bons estudos!


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Informes do Curso. Fique de olho!


Olá turm@!
Hoje trago algumas novidades para vocês:

1 - Os alunos que estão em recuperação terão um tempo a mais para fazer as atividades. É isso mesmo! A coordenação do curso prorrogou até o dia 25/04 o prazo das atividades de recuperação. Aproveitem o tempo para fazer as atividades com dedicação.

2 - O início do Módulo III (TV e vídeo) foi transferido para o dia 26/04. Os cursistas que não estão em recuperação já podem acessar o conteúdo do Módulo e as atividades.

Logo eu apareço por aqui para deixar algumas dicas de estudo para o próximo módulo.
Não desanimem com essa folga prolongada!
Abraços e bons estudos!